terça-feira, 20 de outubro de 2009

A consagração do amor.

X,
eu gosto muito de você mas quero saber o que há de ser de nós dois. Digo, da nossa relação...
Não quero - e em parte espero que compreenda- que jamais algo feito por mim venha a te machucar... Porém sinto que tenho que deixar bem claro que sou volúvel e este é meu estado constante 0 feito a mão para massificar ainda mais minha trsiteza.
Não que eu não saiba o que quero, longe disso, mas não sei exatamente em que hora querer, ou desquerer... até mal-querer.
Assim, tudo vai ficando minúsculo dentro do meu corpo, dentro de mim... e a frequência do teu olhar vai sumindo no compasso do relógio.
Talve o nosso problema não seja nem a lonjura momentânea dos corpos, e sim, meu medo de acabar com essa tal lonjura.
Digo, de me deixar levar... de entregar a alma que nem sequer voltou a mim; de entregar só um único dedo e isso ser o bastante forte para levar consigo os braços, lábios, coxas... e os olhares meus que sempre foram do mundo.
Talvez, X, a única coisa difícil entre tua imensa alma e a minha alma(zinha) ( não me é dito se acreditas em alma ou não) é meu receio em me jogar na tua porfundidade...
Afinal, relações sempre foram mais perigosas que muros( elas tem a imensidão de um penhasco sem fim)
Quero só conseguir contar a valsa de borboletas que se encontra na minha marriga, te fazer feliz e deixar-me feliz ao teu lado - aprender junto a ti o que é felicidade... passo a passo... flor a flor.
Se meu medo não me deixar correr até ti, eu voarei com as asas de liberdade que teu novo amor me deu. Sabemos que não sou apenas eu quem atrapalha o nosso bem estar juntos... os quilômetros se despedaçam bem diante a nós - sendo vomitados pela realidade - e eu me sinto fraca por não ter como esmagá-la logo de uma vez.
Estou confusa, mas espero que estendas onde está o paradeiro de nossas mãos entrelaçadas.

ps: dentro de ti e de mim.

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