quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tudo que você quiser.


Tudo que você quiser
Tudo que você pedir
Eu posso até não possuir o tudo
Mas darei tudo o que possuo a ti.

A sua indecisão me parte o coração, não sei o que fazer para você parar de sofrer.
Não sei, amor...
Mas acho que essa glória vai..
Acho que essa glória vai arrastar essa dor.
Sem saber que o amar é a dor de sofrer por amor.

Então me diz o que você quer
Eu quero te ouvir
Se você quer só ir brincar
Ou mesmo até dormir

Então me diz se é para sempre...
Você estará presente?
Você vai sair para voar e nunca mais voltar?
Pois vá amor,
vá embora...
que eu te guardo aqui,
na minha memória.


p.s.: só para atualizar, uma música de minha autoria.

domingo, 19 de julho de 2009

O Adeus de uma Louca.


As Minhas lágrimas...
Oh...Você consegue ver minhas lágrimas rolando no papel?
Elas vão caindo, assim como eu rolarei eternamente nos degraus da minha própria loucura.
Hoje eu preciso desabafar de vez tudo que eu tenho para falar para você.
Foi no dia 14 de julho que eu percebi que ainda te amava. Mas eu não posso te amar, pois meu coração não pertence somente a mim. Meu coração é conjunto de inter-conexões que vive machucado pela força das minhas próprias mãos, que o expremem como se nada fossem, só para ver se a dor de sua propria existência diminui.
Para mim, viver se tornou repugnante, os meus olhos agora vivem tristes... o meu sorriso, que era como uma fonte inesgotável de felicidade, hoje, se tranformou no espelho da minha própria desgraça. Mas mesmo que eu me sinta caindo no fundo do penhasco, não reclamo, pois creio que seja melhor sentir essa dor absurda de ser quem sou, do que passar a vida inteira vegetando entre um mundo que não tem razão de existir. Pois nada teria sentido de ser se não fosse o amor, o sofrer, a ausência, o ódio.
Eu sempre me senti uma aberração sobrenatural, e você sabe disso.
Mas é obvio perceber que se eu fosse mais simples, se fosse mais clara, mais cheia de luz, mais entregue, mais óbvia... se eu não precisasse me afogar nas melancolias para explicar uma única dor.. se eu não precisasse construir um castelo para mostrar que só quero uma cama com lençóis mal dobrados, para descansar todo o pesar que está sobre minhas costas... se por acaso eu não fosse tão dramática e não infatizasse todos os meus buracos, todas as minhas angustias e todos os meus amores. O que seria de nós? De nenhuma cicatriz seriamos feitos. De nenhuma dor seriamos formados. De nenhuma mágoa seriamos tão tristes como nos tornamos. De nenhuma saudade nos amaríamos. E de nenhuma lembrança, seriamos eternamente um para o outro, o que hoje somos.
Mas apesar de ser esse recheio de dores, de emoções e de sofrimento, muitas vezes eu me sinto vazia comigo mesma. Só que como eu e o mundo sabemos, sou fraca... fraca demais para tentar acabar com esse oco, com esse vazio que habita em mim. E mesmo que eu precise mudar, selei meu destino com uma só verdade:
Ser do mundo todo, sem pertencer a ninguém.
E embora minhas lágrimas... - você consegue vê-las rolando, não é?- me agridam eu partirei, me perdendo pelo mundo. Dançando no escuro. Me abrigando pelos quatro cantos da minha própria solidão.
E o meu destino é esse: Conviver eternamente com essa tal carnivora assanhada chamada Solidão.
Eu irei embora com uma única certeza: O teu amor por mim, e meu ódio pelo mundo.
Pois toda a loucura que existe no mundo, habita em mim... e você... Você... você nunca saberá como é se sentir assim. Então, a partir de hoje, comece a me apagar da memória.
E o certo é que eu parta nesse exato mometo, pois agora eu consigo ver o que é realmente preciso ser feito.
Vejo que meu maior desejo é morrer.
Eu preciso me jogar da escada antes que mais alguma tragédia saia de dentro de mim, e corte novamente os pulsos de um amor que poderia ter sido real.
Eu preciso!
Eu tenho que acabar com esse absurdo que eu mesma criei.
E assim será: Eu rolarei exatamente como minhas lágrimas.
Adeus.
E por favor, não se esqueça, foi no dia 14 de julho que eu percebi que ainda te amava.

sábado, 18 de julho de 2009

Aquelas ondas que não quebram mais no mar.


Você se lembra das nossas férias? Da sua voz e o meu verão? Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando o sol se punha e levava consigo toda aquela mística luz que te deixava tão bela. Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando a lua chegava de súbito, e você se debatia na cama, como uma louca -mas também como quem ama. Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando as flores caiam e você, como sempre amou as flores, ia para a janela chorando, soluçar a sua dor. Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando os pássaros foram voar livres pelo mundo, e abandonaram as pedras de uma vida sem liberdade, e você ficou sem comer por uma semana, ou mais, Amor, de tanta saudade desses bichinhos. Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando o céu criou uma tempestade terrível, e eu tive que trancar todas as portas da casa porque você queria tomar banho logo naquela chuva terrível. Eu procurei te amar a cada minuto, mesmo quando o mar se acalmou e você saiu correndo dentro do apartamento berrando: " Mas que brincadeira é essa de me roubarem até o balanço das ondas?"
O problema foi amor, quando você me matou.
Porque você, mocinha que caminha de vestido vermelho, tem uma beleza negra que eu nunca vi igual. Daquele tipo de beleza que é um poço escuro e que quanto mais afundo nele, menos consigo respirar. Sua presença me tira o fôlego, seus olhos escurecem minha visão, seus lábios me deixam mudo.
Porque você, grande mulher para aí ao relento, tem um ar de mulher que eu jamais seria capaz de amar outra com a mesma intensidade.
E eu ja tentei ir embora, e não consegui. Mas parece que você não liga.

E é aqui que você me mata : O teu silêncio imerge em minha cabeça, como aquelas ondas que não quebram mais no mar.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Chegou um telegrama.


Todas as histórias de amor são lindas, sabia? Sejam elas nos livros, na tela do cinema, na cena de novela, ou na vida real. Só que apesar de lindas histórias de amor existirem, nem sempre tem final feliz.
Aqui, do outro lado da verdade que não cruza o teu mundo, eu tenho estado muito infeliz.
Preciso te dizer ainda, que a minha infelicidade não é por estar só sempre, e sim, por me sentir sozinha o tempo todo.
Não sei se te contei, mas além de ti não existe apenas o nós; existe um conjunto de eu's e você's que se propaga na imensidão da minha alma - e joga meu coração na lama.
Mas eu tenho algo importante para te dizer: Existe um desejo oculto, guardado a sete chaves dentro de minha alma; E é por isso que estou aqui, neste telegrama, a teus pés... para que me ajudes a encontrar a chave que abrirá as portas da minha verdadeira vontade, porque até agora não sei como partir milhões de corações sem fazê-los quebrarem eternamente.


P.s.:A minha única vontade é criar pra mim um mundo aonde não existam portas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Menina branca como a neve.


- Minha beleza negra, eu posso te ajudar?
- E como você poderia?
- Não sei. Isso que eu ia te perguntar... é que você parece muito perdida.
- E de fato estou muito perdida.
- O que está acontecendo? (eu estava em paz quando você chegou)
- Nada está acontecendo, esse é o problema.
- E o que deveria acontecer?
- Eu preciso mudar o jeito que sou; parar de adorar um drama, de sustentar um vício, de me doar para o mundo inteiro sem jamais me entregar.
- E por que não muda?
- Porque sou vaiza demais para isso.
- Não acho.
- Por que não?
- Porque eu te amo. E desde que te conheci, você mudou o rumo da minha vida.
- Então ambos estamos perdidos.
- Eu prefiro pensar que estamos a procura de algo extremamente juntos.
- E por que tão juntos assim?
- Porque é a tua estrada que eu quero seguir.
- Mas existe outra pessoa que segue a minha estrada, e eu seguirei a dele a partir de hoje.
- Então você está me abandonando?
- Parece que sim.
- E qual é o seu rumo?
- Sudeste do país, aonde o sol nasce dentro de uma fumaça cinzenta e aroxeada, aonde marcham milhões de formiguinhas e aonde sob o solo tem uma vida que passa como flash: súbita e rápida que nem dá para sentir; mas a única coisa que me deixa triste são as formiguinhas... elas nunca trabalham juntas e nem sequer se ajudam.
- E por que você vai para lá?
- Porque se eu continuar aqui, vou acabar com o coração do tamanho dessas formiguinhas, Sabe?! Eu me sinto tão perdida que você até notou, e se eu passar mais 10 minutos trancada com você nessa escuridão, eu vou diminuir, diminuir, diminuir até ficar do tamanho de uma ervinha.
- Se é melhor para você, vá que eu fico aqui.
- Por que você ficará aqui? E se eu não voltar?
- Porque você está indo embora, e eu, ficando sem ninguém para levar o rumo de minha vida. Então, prefiro ficar estático, esperando uma razão para me movimentar.
- E se eu te pedir para caminhar?
- Eu te direi: "Impossível. Você decidiu o rumo da minha vida".
- Não queria ser a senhora do teu mundo...
- Não e preocupe com isso, minha linda menina dos cabelos negros.
- Desculpa por te fazer sentir todo esse amor...
- Não precisa pedir desculpas. Só acho que todos tinham razão, menos nós.
- Razão de que?
- De mudar o rumo da nossa vida. Eu, trancafeado no de demorar, e você, marchando junto às formiguinhas sem querer ser uma delas. Qualquer pessoa desse mundo poderia, menos eu e você.
- Mas existem vários caminhas a serem seguidos. E se você perceber, nós também somos qualquer pessoa, e cabemos na realidade de qualquer simples corpo que respire, que sinta, que chore, que ame. Tudo caminha e desanda, e isso se chama mudar o rumo de cada simples vida que existe, e acredite, o mundo está aí como exemplo.
- Se você pensa assim, então tudo bem... Eu ficarei estático, sem dor, sem mágoa, sem angústia. Só a te esperar.
- Está bem, mas agora eu tenho que ir... Pareço menor.. Ooh.. ja me sinto encolher.
- Ah... e antes de ir embora...
- Diga...
- Você mudou minha vida, menina branca como a neve.

- Dit moi: T'aimes de garçons plus vieux ou plus jeune?

- Je ne m'importe pas. J'aime la personne qu'l est.. et non ce qu'il a

- Ah... oui. je te comprends. Mais..qu'est que tu va faire demains?

- Je dejá te dit, monsieur..

- Quoi?

- Demain c'est incertain pour moi!

-Ah..oui. Et commain va ton monde?

- Mon monde?

- Oui, est t'il ouvert?

- A toi, il est. Seullement a toi.

- "Toc-toc" Monde de Rakel, est que je peut entrez?

- Oui, tu peus entrer et sortir quand tu voudras.

- Dit moi, quesque il y as dedans? Tu m'avais dit qui'il-y-a de fleur

- Beacoup de fleurss... et plus... tout que tu puvez imaginer...suffisez que tu fermes les yeux.

- Je vais fermes les yeux...et je veut voir de cannard, un magnifique chateau, des chevaux et une magnifique jeune fille qui s'appelez Rakel, dans ce Chateau. Elle danse seule, elle pleure, elle sourit...Et depuis,elle montes le chevaux, et marchez vers le horizon... elle s'arretez dans une plage deserte, mait elle n'arrete pas de regardez la mers... n'arretez pas.....

- Elle est jolie?

- La princess?

- Oui...

- Oui, jolie comme le horizon. Et je m'interroge: "Elle regardez la mers, mait pourquoi?" Mais je sais quil seulement la princesse peut dire, pour quoi elle regarde la mer.

- Parce qu'elle aime le mystère. Et elle essaye de déchiffrer le mystère de la mer, tout les jours..

- Mait et le chevalier? ou est le chevalier?c'est un mystére!

- Cest toi?

- Veux tu moi comme un chevalier?

- Oui

- Allor, je suis ton chevalier ;qui vas te chercher...

Toi,

Ma belle,

Qu'il regarde le mer.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Como confeccionar um Porão.


- Droga.


- Que foi?


- Preciso fazer um texto pra amanhã...


- E o que falta?


- Um pouco menos de ódio.


- É sobre o que?


- Política.


- O que aconteceu na política?


- A pergunta seria: "O que aconteceu COM a politica?"


- Que seja...


- Você ja percebeu que tem faltado política em praticamente todo lugar?


- É?


- Quando você tiver um tempo, procure recapitular sobre como andam as pernas do sistema republicano Brasileiro.


- Você pode me dizer?


- Não... estou preocupada em como vou tirar tanto ódio do coração.


- Por favor!


- Ta... é o seguinte: vivemos de um sistema capitalista maculado, no meio de um rojão de ganancia sem meios nem fim e pra piorar a situação, ainda temos uma constituição que parece mais uma colcha de retalhos do que um conjunto de leis fundamentais que regulam os direitos e deveres dos cidadãos.


- E é por isso que você tem tanto ódio?


- Não.


- E por que é, então?


- Porque não posso fazer nada sobre.


- Não?!


- Desde cedo, os políticos nos ensinam como confeccionar um porão.


- UM PORÃO?


- Isso. Um porão. Eles sempre tomaram medidas paliativas para disfarçar os problemas sociais da população, mas deixaram tudo sujo ao sairem de seus cargos e mancharam cada vez mais o sistema com confetes que se transformavam em bombas assim que caiam no chão. Como eles perceberam que detestavamos o barulho da explosão, começaram a nos ensinar como tapar os ouvidos... E puseram bem diante de nossos narizes uma pá. Assim, disseram:" Cavem, e cavem bem fundo mesmo, porque quando tivermos algum problema com muitos confetes, vocês não precisarão ouvir o barulho que tanto incomoda todos vocês". E a partir daí, nos acostumamos a nos esconder no fundo do porão, e ficarmos vendados para a realidade do nosso povo e país.


- Nunca parei para pensar nisso...


- Nem eu.


- E como chegou a esta conclusão?


- Quando um ódio nasce, tras consigo uma razão de existir.


- E sobre qual assunto você vai escrever no seu texto?


- Sobre como aterrar um porão.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Não tenha medo do escuro.


- Olá.. de onde você veio?

- Não sei. Estava escuro demais.

- Então seria da escuridão?

- Pelo que me lembro, do fundo de um pobre coração.

- E ele era tão escuro assim?

- Sim.

- Isso é triste e bonito ao mesmo tempo...

- Bonito e triste como tudo que é real, Querida...que tem um ar de amor machucado, uma alma de saudade triste e uma auréa de mistérios multiplos.

- Mas o que aconteceu ao dono desse pobre coração?

- No começo ele dizia que só queria clarear sua vida; Mas ele era apenas uma pessoa que foi acender uma luz, e acabou caindo dentro do coração de uma mulher.

- E essa mulher é você, não é?

- Ah... cada um tem o seu abismo.

- Mas como foi pra você ficar trancada nesse coração? Quem é o seu abismo afinal?

- A questão é essa, querida, o meu abismo sou eu mesma.

- Então você é a grande prisioneira do aprisionado?

- Não... eu mesma me aprisionei junto a ele.

- Por que?

- Porque sou fraca.

- Se você ja enfrentou a escuridão de um coração, é mais forte que tudo. E você merece tudo que existe no mundo, meu bem; pena que não tenho como te dar.

- Se você pudesse deixar eu dormir aqui, com a vela acesa só por essa noite isso ja seria meu tudo.- E por que você acha que eu não poderia?

- Porque sou tão vazia, e não tenho quase nada pra te oferecer.

- Sinto muito, mas eu acabei de cair dentro do seu coração.

- E o que você sente?

- Quero gritar "Socorro, socorro, só vim acender a vela"

- E por que não grita?

- Porque seria imaginavelmente pior não te sentir.

- Mas e o escuro?

- Não se preocupe... eu tenho a vela ao alcance das mãos.
Para minha pequena.

domingo, 12 de julho de 2009


- Benzinho, eu tenho que te confessar... Adoro filmes de terror como este que vai passar agora. E você terá que me aguentar e vê-los junto comigo.

- Te ver dizendo isso é engraçado.. como se estivesse propondo um futuro..
- E quem disse que eu não estou?

- Não precisa dizer mais nada. talvez seja melhor esperar. Sempre me pareceu que um romance cabe dentro de qualquer pessoa, é melhor aguardar para ver se isso funcionaria..

- Não sei não, ein, benzinho...

- Você não tem medo de se apaixonar?

- Você acha que eu estou apaixonado por você?

- Você está?

- Eu não sei.

- Você não sabe?

- Eu posso estar e apenas não saber.

- Oh Céus... e quem saberá?

- Gostarias que eu esteja apaixonado?

- Bem, é uma pergunta que eu diria que você deve responder de sí para sí. É uma das coisas que eu não posso administrar: O seu amor.

- Mas me reponda, benzinho...

- Talvez... talvez eu gostaria.

- E para que toda essa dúvida, Meu pequeno bem.. meu bem pequenininho?

- É tudo reflexo... Relacionamntos anteriores, sabe?! O pior que vivi foi o ultimo...algo duro. passageiro, enorme... imeeeenso.. do tamanho do infinito; que me fez voar e depois despencou sobre mim com um peso enorme. e como me machuquei, depois de estar curada me sinto revestida por uma armadura absurda. como se agora eu fosse incapaz de amar. Por isso eu não preciso de meias verdades ou algo do tipo. É sempre bom saber o que os outros sentem. E principalmente se voce está apaixonado pela minha pessoa.

- Sei que talvez, benzinho... isso tenha sido duro demais pra essa sua pele tão fininha...

- Não, você não sabe como foi duro. Mas existem corpos e paixões ainda pela vida. não se deve amar à uma única pessoa jamais.

- Uuuuh... benzinho...

- "Benzinho" você ainda não respondeu....

- O que?

- Se está apaixonado por mim....

- Eu sinto sim alguma coisa por você; E se eu continuar aqui ao seu lado apaixonado estarei.

- E isso é ruim?

- Não, benzinho... estar apaixonado por você jamais seria ruim.

- Bem... vamos assistir o filme?
- Claro, menina.
- Ora, por favor... me chame de benzinho.
- Claro, meu grande bem pequenininho.

sexta-feira, 10 de julho de 2009




- Bon soir, ma petite amis.
- Bon soir. pardon, je ne suis pas ici...
- Mait ou tu est?
- Je suis dans outre monde...
- Quelle monde?
- Une monde trés joli... une monde de magique; mais tu ne connais pas.
- Quand je peut le connaitre?
- Quand vous voulez... un jour... lequel il sait?
- Je sais pas... mait dis moi comment il est cette monde?
- Mon monde est belle et beau comme le jour, et foncé comme la nuit; il'a des fleurs parfumées... et n'a pas de paroids...
-Hmm... je déjà peux sentir l'odeur de ton monde...
- Veus-tu entrer?
- Déjà j'arrive.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

La fenêtre ouverte.


E tudo volta para o mesmo lugar,
as flores de cerejeira caem em meus pés...
eu as junto e as abraço, mas, elas caem novamente por entre meus braços.

Le vent secoue les branches.
A lá folie, je ne peux pas parler rien
Je irai tenter ma chance Oui...Je vais.
I will find the real reason in your dance insane,
I will run,
I will...
or not.

Je sais que je t'aime passionalemant,
pas du tout...
E tu irai rester das mon couer pour toujour.
Mais, je ne peux pas rester avec toi.
Mon petit amour...
Le cheval n'as pas supporté le poids du chevalier...
L'amour n'as pas supporté la distance du coeur...
Et, je ne supporté rien que viens de toi.
La fenêtre a été ouverte
E je vais escaper pour elle!
Au revoir
Le vent irai secoue les branches pour toujours.


quinta-feira, 2 de julho de 2009


- Ei, mocinha... Desculpe o incomodo, mas, você já sabe o que quer?
- Não, senhor, não sei. Talvez queira dormir, talvez brincar, talvez eu queira caminhar, talvez correr... quem sabe rir ou chorar um pouco. Mas... Por que?
- Não é nada demais... só queria saber se você não pretende amar algum dia.
- Sim, senhor.. isso eu já faço.
- E Quem você ama, mocinha?
- O que você acha, senhor? Ora... Apenas Amo.
- Hm... Não sei, ein. Acho que você quer tudo o tempo todo. Por isso acha que amar é simplesmente sentir sem direção, sem ter O alguém.
- Pode ser que esteja certo, Senhor.
- Acho que você ilude as pessoas.
- Não, Senhor. Não iludo...
- E você se orgulha disso?
- Talvez, Senhor.
- Ei mocinha... Por que você finge não saber o que quer? Não é possível que você não enxergue uma luz e a siga como se fosse sua única razão.
- Não finjo, por favor, não me leve a mal. É que gosto de tudo que existe no mundo, Senhor; sem distinções.
- E as esperanças?
- O que tem elas?
- Fazem parte do mundo também, não é? Ou estou errado?
- Penso que não esteja. Mas enfim, nunca neguei esperanças à ninguém - se é isso que quer saber.
- E as esperanças que você distribui por aí são sempre verdadeiras?
- Nem sempre, Senhor.
- E como pode dizer que não ilude? Falsas esperanças também iludem.
- Não faço isso de maldade, Senhor. É que algumas pessoas necessitam de esperança para sobreviver, e de praxe, já vivem afundados em uma ilusão.
- Você as faz levitar?
- Não, não. Apenas as sustento.
- O que o faz alguém levitar?
- Gostar de tudo que existe no mundo, Senhor; Sem distinções.

Que


minhas palavras sejam viscerais e virulentas.

Que meu amor seja únicamente passional.

Que meus atos sejam desprovidos e livres.

Que minha força seja potente e letal.


Que meus sonhos sejam possíveis e incompreendidos.

Que minha lembrança seja eterna e fatal.

Que meus lábios sejam encontrados e perdidos.

Que meu olhar seja sempre imortal.


Que a minha alma se decore e depois se perca.

Se perca,

Se ache,

Que não tenha moral..

Que minha fortaleza seja inteligente e determinada.

Que minhas mãos sejam sempre quentes e macias,


Que afoguem as mágoas de meu coração.

Que me leves,

Que me tenhas...

Que me possuas em tuas mãos.

Cor das Nuvens


Quando eu era pequeno - mais ou menos do tamanho de um grão de arroz - me tornei uma aberração. E quando tive consciência para entender isso - e de arroz agora só tinha a cor - quis me isolar.Eu ouvia minha mãe gritando da cozinha para a sala, perguntando: - Para onde você vai, Miguel? Para onde? Para onde? E eu respondia: - Para onde o vento vai, Senhora? Você sabe a resposta, não é? Para todos os lugares sem quase nunca se ser notado. Meu maior problema foi ter nascido branco demais, da cor de leite, sabe? cor das nuvens... por isso sempre troquei o dia pela noite, onde eu podia imaginar o meu corpo fazendo parte das nuvens, imaginar o meu corpo fazendo parte das nuvens, para descansar logo no céu (mesmo que em pensamento).Eu dizia para mamãe não se preocupar porque a vida era viva demais para ser perdida, mas na verdade eu tinha nojo de minha mãe. Ela vivia querendo mais do que podia; E o que tinha depois de um tempo não lhe servia mais. Não tinha moral nenhuma e só queria saber de festas e maquilagem, enquanto a sua casa vivia de pernas para o ar...com ar entre as pernas -como as nuvens. Talvez, a única amiga que tive na vida foi uma cobra, que encontrei em cima de meus livros de algebra, e me tirou a vida no dia em que minha mãe havia saido para ir ao salão e esqueceu de fechar as janelas.
Aqui Jaz um coração.Miguel.
morte: 07/07/69