sexta-feira, 21 de agosto de 2009



E que cortem as minhas pernas!
Que as façam sangrar!
E que você se deite perto delas e beba todo o sangue que tiver, sem me machucar.
Pegue uma linha, e costure o que sobrar da minha carne, para eu não morrer.
No dia seguinte, congele meu coração no frigobar e não me abandone.
Pois eu estarei sem pernas para te perseguir.
Mas se você por acaso quiser partir...
Saiba, que eu estarei aqui, como sempre.
Só que sem as minhas pernas.

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